Antonina (PR) - História

 

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar

No ponto mais alto do anel central de onde se descortinam a baía, montanhas e parte de Paranaguá, a Igreja Matriz confunde-se com a história da cidade, fundada em 1714. Localiza-se na Praça Coronel Macedo -centro.

 

 

 

 

Igreja de São Benedito


De construção secular, suas características coloniais foram alteradas sem serem seguidas normas de restauração. Segundo a tradição, esta igreja era refúgio religioso dos escravos que viam no milagroso Santo, o seu protetor contra a perseguição do homem branco. Localiza-se na Rua Doutor Carlos Gomes da Costa.


 


 

Igreja Bom Jesus do Saivá


Obra histórica do século XVIII teve sua construção iniciada provavelmente entre os anos de 1789 e 1817, quando a mulher do Capitão-Mor da cidade, o ilustre Manoel José Alves, fez promessa de construir uma capela dedicada ao culto do Senhor Bom Jesus se obtivesse a graça de ser curada de uma grave enfermidade. Em virtude do falecimento de seus principais patronos em 1837, a capela não foi concluída, dependendo de outros donativos para seu término. O monumento religioso foi tombado em 1970, completamente restaurado em 1976. Localiza-se na Praça Carlos Cavalcanti próximo a Estação Ferroviária.

 

Fonte da Carioca


Tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1969, foi o único meio de abastecimento da cidade, desde 1867 até o final da década de 30. Consta que a fonte recebeu a visita do imperador D. Pedro II em 1880, o qual bebeu da fresca e cristalina água, envolta em crenças populares. Está situada no lado esquerdo da Praça Carlos Gomes da Costa e é composta por quatro pequenas torres, um receptáculo de captação da água que ali verte, totalmente coberta e uma porta de madeira na parte frontal com bonito brasão imperial.



Estação Ferroviária


A Estação Ferroviária de Antonina, terminal ferroviário da Linha Morretes - Antonina, é um exemplo vivo da fase áurea do mate, quando Antonina se destacava como o quarto porto brasileiro. A construção deste prédio data do ano de 1916, após o incêndio que destruiu a pequena estação em madeira. De estilo eclético, o prédio possui bom desenho de arquitetura, com detalhes e requintes, como a cobertura da plataforma de embarque confeccionada em ferro pré-fabricado. Após passar por um trabalho de restauração a estação será usada para passeios de Maria Fumaça. Localiza-se na Rua Felizardo Gomes da Costa - centro. Tel. (0xx41) 432-4510.



Sede da Prefeitura Municipal


O prédio que serve de sede à Prefeitura Municipal é uma construção de aspecto centenário, mas data de 1914. Possui uma placa comemorativa do 44º ano de visita do Imperador D. Pedro II a Antonina. No seu interior destacam-se belas pinturas a óleo com motivos diversos, entre os quais uma paisagem da baía de Antonina. Localiza-se na Rua XV de Novembro, 150. Tel. (0xx41) 432-1122.



Teatro Municipal


Construído na segunda metade do século XIX, durante a fase áurea da economia de Antonina. Consta que o "Theatro" teria sido construído pela Sociedade Teatral de Antonina, fundada em 1875, sendo que a Prefeitura adquiriu o espaço no início do século XX. Possui uma área construída de 630 m 2 , estilo eclético, rico em adornos. Localiza-se na Rua Dr. Carlos Gomes da Costa, 322. Tel. (0xx41) 432-4134.
Horário de atendimento: segunda-feira a sexta-feira das 8h às 11 h e das 13h30 às 17 h.



Praça Coronel Macedo


Antiga Praça da República foi denominada Coronel Macedo em homenagem ao ilustre Prefeito que dedicou especial cuidado ao mais antigo e belo logradouro da cidade, que possui em seu entorno, diversos monumentos que provam o esplendor do ciclo da erva-mate. O coreto, o chafariz e algumas árvores raras, como duas canforeiras no extremo da praça, próximas à Igreja de Nossa Senhora do Pilar, são algumas de suas atrações, além do busto em bronze e a carta testamento de Getúlio Vargas.



Praça Romildo Gonçalves Pereira - Feira-Mar


Recanto de onde se descortinam a bela baía antoninense, os baixios, embarcações primitivas e motorizadas e os barcos de passeio que chegam e partem do ancoradouro municipal, além das serras azuladas que contornam o mar. Possui uma quadra poliesportiva e um busto de bronze de Davi Antonio da Silva Carneiro. Ao seu lado estão o Mercado Municipal e o Relógio do Sol.



Complexo Industrial Matarazzo


Edificado na primeira década do século XX, em estilo românico, é composto pelas instalações de moinhos de trigo, casa da Família Matarazzo, casas para funcionários, escola, e outros. O conjunto arquitetônico é testemunho de uma fase importante da economia do estado - o ciclo da erva-mate. Localiza-se junto ao Porto de Antonina, Avenida Conde Matarazzo.



Prainha


Praia com aproximadamente 200 m de comprimento e 10 m de largura na baía de Antonina. Possuem águas claras e rasas, vegetação rasteira e elevações junto ao mar. O acesso é pela estrada que vai à Ponta da Pita, possuindo área de lazer, lanchonetes, restaurantes, rampa para barcos pequenos, marina, etc. Localiza-se no bairro Itapema, a 4 km do centro.



Ponta da Pita


Formação rochosa que avança para a baía é um agradável local de lazer, ideal para banhos, pescarias e piqueniques. Localiza-se no bairro Itapema, ao lado da Prainha.



Recanto do Rio do Nunes


Possui 10 m de largura e seu leito é revestido de pedregulhos e água límpida. Constitui-se em agradável praia fluvial, em áreas gramadas e arborizadas, usadas para acampamentos, possuindo mesas, bancos, churrasqueiras, bar, vestiários e sanitários. Localiza-se a 16 km de Antonina, no Distrito de Cacatu, com acesso pela PR 340.



Pico do Paraná


Situado na divisa entre Antonina e Campina Grande do Sul, possui 1962 m, sendo o mais alto do Sul do Brasil. Foi descoberto por Reinhard Maack e conquistado em julho de 1941, hoje quando já se comemorou o cinqüentenário de sua conquista, o Pico faz parte do roteiro dos Aficionados pelo Montanhismo. Pertence o ponto culminante a Antonina, seu acesso é feito pela BR 116, via Campina Grande do Sul ou por trilhas via Bairro Alto.



Parque Estadual Roberto Ribas Lange


Criado em 1994, com aproximadamente 2698 hectares, do qual 1009 hectares pertenciam ao extinto Parque Estadual Agudo da Cotia. Integra a Área Especial de Interesse Turístico do Marumbi. O acesso é difícil e as escaladas devem ser acompanhadas por guias especializados.



Bairro Laranjeiras


Caracteriza-se por possuir dois atrativos singulares; Fonte da Carioca, que abasteceu a cidade de água no período compreendido entre 1867 a 1930, sendo hoje tombada pelo Patrimônio Histórico, e a Fonte da Laranjeira, construção também do século passado e que totalmente restaurada, constitui-se numa atração ligada aos primórdios da cidade atingida pelos caminhos de paralelepípedos em meio à densa vegetação, situa-se no início da trilha que leva ao Morro da Pedra, de onde se descortina magnífica vista da cidade.



Bairro Alto


Com seus rios, cachoeiras e densa vegetação, vai se firmando como nova área de lazer e caminhadas ecológicas, não só pelos seus apelos naturais, mas pelo interesse histórico, como os vestígios da antiga Usina Cotia, pelo lugar onde teve início a colonização Japonesa no Paraná ou ainda pelas inúmeras trilhas, como a da Conceição que outrora fazia a ligação entre o local e Apiaí/São Paulo e cujos trechos remanescentes permitem que se percorra o trajeto entre a Represa do Capivari e o Bairro Alto.



Usina Hidrelétrica Governador Viriato Parigot de Souza (Capivari-Cachoeira)


Localizada no distrito de Cacatu, a 50 km do reservatório central situado junto à BR 116 (trecho Curitiba - São Paulo) no município de Campina Grande do Sul, sendo as águas conduzidas por um gigantesco túnel que atravessa a Serra do Mar. A água captada no reservatório do Rio Capivari deságua no Rio Cachoeira, tornando-o bastante caudaloso. Ela é a maior central subterrânea do sul do país. As visitas são permitidas somente nos fins de semana, e deverão ser previamente agendadas junto a Companhia Paranaense de Energia Elétrica - COPEL, telefone (0xx41) 432-1120 - Ramais 6758 ou 6748. O acesso se dá pela PR 340.



Porto de Antonina – Terminal Barão de Teffé


Quando do apogeu da erva mate no Paraná, o Porto de Antonina chegou a ser o quarto do Brasil. A queda na produção do mate e a segunda Guerra Mundial acabaram por deslocar o Centro Portuário do Estado para Paranaguá. Por muito tempo, o carvão mineral empregado em nossas indústrias, vindo de Santa Catarina, foi descarregado neste porto. Recentemente passou por uma ampla reestruturação, ampliação e modernização, estando em funcionamento o terminal Barão de Teffé para cargas em geral, açúcar, arroz, madeira, pneus, etc. Visitas somente com autorização e deverão ser previamente agendadas. Tel. (0xx41) 432-1448. Localiza-se na Avenida Conde Matarazzo.



Terminal Portuário da Ponta do Felix


O Terminal da Ponta do Felix e o mais moderno terminal para cargas refrigeradas da América do Sul. Investimento da iniciativa privada. Para visitas entrar em contato com a empresa. Tel. (0xx41) 432-8000.