Em 1883 Barra do Chapéu era chamada de simplesmente de Barra, em virtude do rio, e não passava de 21 alqueires e 3 quartos de terras arrendadas pelo mineiro Benedito Rodrigues de Lima, propriedade esta que mais tarde foi transferida para o Sr. Roberto Rufino Duarte. Conta-se que certo dia, uma senhora deficiente auditiva, moradora da região, recebeu uma interessante visita que lhe pediu a construção de uma igreja em homenagem a Nossa Senhora de Guia. Essa senhora despediu-se deixando apenas o pedido. Após essa aparição, a senhora procurou o Sr. Roberto Rufino Duarte e expôs por gestos o acontecido. O Sr. Rufino, muito religioso, acabou por doar a área que deixou de ser fazenda e aos poucos foi transformando num povoado. A igreja atual de Barra do Chapéu está no mesmo lugar em que fora indicada para a sua construção, e no dia 08 de setembro comemora-se o dia da Padroeira. Há vestígios de ocupação humana de mais de 5.000 anos. Pesquisadores promovem escavações arqueológicas nestas áreas, que tem acesso restrito.