Igreja de Nossa Senhora do Rocio
Santuário da Padroeira do Paraná está situado no
Bairro do Rocio, à
margem da Baía de Paranaguá. Construído em 1813, foi reformado e adaptado aos
novos tempos e recebe durante todo o ano milhares de fiéis que dão
continuidade à devoção de quase três séculos. Tel. (0xx41) 423-2020.
Localiza-se na Praça da Fé.
Igreja de São Benedito
Construída em 1784 por uma irmandade de escravos, é das melhores e mais autênticas edificações populares do colonial brasileiro. Tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1962, sendo que em 1967 foi totalmente restaurada. Registra-se em seu interior, magnífico acervo sacro. Tel. (0xx41) 423-2205. Localiza-se na Rua Conselheiro Sinimbu - Centro Histórico.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Foi a primeira em solo paranaense e a primeira dedicada a Nossa Senhora do Rosário no Brasil, construída no período de 1575-1578. Sofreu sucessivas reformas, adaptações, saques e destruição das peças. A parte menos atingida pelas mutilações é a fachada, que ainda guarda intactos o seu enquadramento e aberturas. É a Catedral Diocesana, tendo sido tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1967. Tel. (0xx41) 423-2293. Localiza-se no Largo Monsenhor Celso - Centro Histórico.
Horário de visitação: das 8h às 18h.
Teatro da Ordem
Antiga Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, obra religiosa do período colonial brasileiro, iniciada em 1770. Sua arquitetura é barroca, toda em pedra e em obras de cantaria, simples nas suas linhas e sem ricas decorações, embora tenha sido freqüentada, no passado, por pessoas abastadas da sociedade parnanguara. O templo foi tombado em 1962 pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, mas, um incêndio deixou a sacristia e a capela-mor bastante danificadas, destruindo inclusive os poucos móveis antigos que ainda possuía. Foi reformada para abrigar também, exposições de cunho cultural e artístico e apresentações de corais de música sacra e peças teatrais. Localiza-se na Rua XV de Novembro - Centro Histórico.
Fonte Velha
Também chamada de "Fontinha" e "Fonte
de Cima", sua construção remonta ao século XVII e sofreu várias
modificações e acréscimos posteriores. Durante 200 anos as casas da Vila e
Cidade de Paranaguá foram servidas
pelos "aguadeiros" que abastecendo na fonte, transportavam a água em
uma carroça, recebendo dos usuários 100.000 réis por barril. Isto ocorreu até
1914, quando foi inaugurada a rede de água e esgoto. A fonte foi tombada pelo
Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1964.
Uma lenda conta que, protegendo o manancial do fundo escuro e misterioso do subsolo onde jorra incessantemente água, há uma caixa que se alonga em galeria, atravessando a cidade no sentido Leste-Oeste, até a localidade denominada Porto dos Padres. Dizem que a saída servia de refúgio aos Jesuítas, quando da perseguição provocada pela Lei Pombalina, que baniu a Ordem do Brasil. Localiza-se na Praça Pires Padrinho - Centro Histórico.
Casa Elfrida Lobo
Construída no final do século passado, mostra a majestosa arquitetura de sua época, através da beleza de sua fachada, suas portas, janelas em arco, seus balcões ornados de belos gradis de ferro gusa e seu primoroso jardim. Abriga em seu interior o Centro de Letras, Coral Asa Branca, Conselho da Mulher e um atelier de artes plásticas e restauração. Localiza-se na Rua Dr. Leocádio, no Centro Histórico.
Casa da Cultura Monsenhor Celso e Casa da Música Brasílio Itiberê
Construído em fins do século XVIII era morada do músico Brasílio Itiberê da Cunha e seu irmão Celso Itiberê da Cunha (Monsenhor Celso). O monumento foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1972. Esta casa está ladeada por um conjunto de construções coloniais. São ao todo três casas térreas e dois sobrados dos quais se destaca um setentista que pode ser considerado a melhor obra de resistência colonial da cidade.
A Casa de Monsenhor Celso ainda conserva em sua fachada as esquadrias em pedra lavrada e em seu interior e as conversadeiras (antigos bancos de pedra). No prédio hoje funciona a Casa da Cultura, onde mensalmente é realizada exposição de artistas plásticos de diversas regiões do Brasil e do Mercosul. O sobrado após reforma e restauração abriga a Casa da Música "Brasílio Itiberê". Localiza-se no Largo Monsenhor Celso, 23 - Centro Histórico.
Alfândega de Paranaguá
Prédio da antiga Alfândega de Paranaguá, construída no final do antigo Boulevard Serzedelo, hoje Avenida Coronel José Lobo. Sua pedra fundamental foi lançada em 1903 e sua inauguração foi em 28/10/1911. A Alfândega foi desativada em 1975. O prédio, hoje reformado, é a Casa do Homem do Mar e sede da Sociedade dos Amigos da Marinha do Paraná - SOMAR.
Palácio Visconde de Nácar (Câmara Municipal)
Construído em 1856, a antiga residência do Visconde de Nácar foi sede da Prefeitura Municipal e é hoje a Câmara Municipal de Paranaguá. Apesar das diversas reformas e adaptações, possui características arquitetônicas neoclássicas valendo-se notar a boa conservação, em suas paredes de telas pintadas a óleo de razoável valor histórico e artístico. O prédio, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1966. Em seu Interior nos fundos, onde os escravos eram aprisionados, existe até hoje vestígio de uma antiga senzala. Localiza-se na Rua Visconde de Nácar - Centro Histórico.
Palácio São José (Prefeitura Municipal)
Antigo colégio dirigido por irmãs de caridade, instalou-se em Paranaguá no ano de 1903. Em 1978, o prédio foi adquirido pela Municipalidade e passou a ser sede da Prefeitura Municipal, com sua inauguração no dia do aniversário da cidade, 29 de julho de 1980. Localiza-se na Rua Júlia da Costa.
Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá
Antigo Colégio dos Jesuítas, fundado em 1752 e inaugurado oficialmente em 1755. Com a expulsão dos Jesuítas do Brasil, em 1759, através da Lei Pombalina, a Junta da Fazenda manteve na Igreja do Colégio de Paranaguá um capelão com incumbência de conservar o local. Assim foi até 1821, quando a mesma junta determinou que a tropa que guarnecia a Vila de Paranaguá, ali aquartelasse. Em 1835, o edifício já pertencia à Real Fazenda, mas sua construção estava em ruínas. Em 1840 chegou a autorização para o conserto do colégio e, um ano após, uma classe de instrução primária ocupava uma das salas. A igreja, porém, continuou em ruínas, até que foi demolida em 1816. Nele funciona, atualmente, o Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá, inaugurado em 1962 na forma de convênio assinado entre a Universidade Federal do Paraná, e o Instituto de Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O setor de Arqueologia compreende uma exposição da Pré-História através de painéis fotográficos, mapas e material coletado em prospecções arqueológicas efetuadas em sambaquis da região. O setor de Artes Populares contém uma pequena mostra do artesanato de várias regiões do Brasil, além de utensílios rudimentares utilitários de caça e pesca. O prédio foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1972. Tel. (0xx41) 422-8844 Fax: (0xx41) 423-2511. Localiza-se na Rua General Carneiro, 66.
Horário de visitação: terça feira à sexta-feira das 9h30 às 12h e das 13h às 18h, sábado e domingo das 12h às 18h.
Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá
Fundado em 1931, seu acervo contém jornais, porcelanas, armas, moedas, instrumentos de trabalho e peças de mobiliário dos séculos XVII e XVIII. Desta coleção, destaca-se a imagem de Nossa Senhora das Vitórias e o canhão do corsário francês que naufragou na ponta da ilha da Cotinga, em 1718, cuja descoberta foi em 1963 por membros da Sociedade Geográfica Brasileira. No local funciona também o Centro de Letras Leôncio Correia. Tel. (0xx41) 423-2892. Localiza-se na Rua XV de Novembro - Centro Histórico.
Mercado Municipal do Café e Mercado do Artesanato
Construção do fim do século XIX, um misto de art-nouveau com classicismo, todo em ferro fundido trabalhado em arco e rendilhados. Atualmente oferece refeições com frutos do mar e o artesanato litorâneo. Localiza-se na Rua General Carneiro ou Rua da Praia.
Mercado Municipal Brasílio Abud
Inaugurado em 1982, seu nome homenageia antigo Prefeito de Paranaguá. Ocupa uma área de 2150 m 2 , possuindo boxes para venda de pescados, produtos hortifrutigranjeiros, além de salas para administração, açougue, lanchonete e outros serviços. Localiza-se na Rua General Carneiro ou Rua da Praia.
Estação Ferroviária
Obra iniciada no dia 5 de junho de 1880, data em que foi lançada a pedra fundamental, na presença de D. Pedro II e da Imperatriz do Brasil. Foi inaugurada em 1885. É o ponto inicial da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba. Atualmente encontra-se fechada para reforma. Tel. (0xx41) 422-8817. Localiza-se na Avenida Arthur de Abreu.
Estrada de Ferro Paranaguá - Curitiba
A Ferrovia Paranaguá-Curitiba que liga o litoral ao planalto é uma verdadeira obra de engenharia que vence os contrafortes da Serra do Mar, numa extensão de 110 km. Construída no período de 1880-1885, possui 14 túneis escavados na rocha, 41 pontes e viadutos de superestrutura metálica. O maior vão vencido está localizado na Ponte São João, cujo comprimento é de 113 m sobre o Rio do mesmo nome, a ponte conta com 4 vãos, sendo que o vão médio tem a altura de 58 m.
Viaduto Carvalho, construído com grande tenacidade, está a mais de 900 m de altura, tendo como suporte, muros de arrimo de até 10 m de altura fazendo uma curva de 45 graus no espaço, conhecida como Curva do Diabo. Maior túnel da Serra do Mar é o de Roça Nova, com 457 m de extensão, na altitude de 955 m.
Magnífico panorama dos contrafortes da Serra do Mar com paisagens como o "Véu de Noiva", o Santuário de Nossa Senhora do Cadeado, aliado à técnica do arrojado traçado da estrada continuam sendo uma atração emocionante, mesmo depois de um século. Tel. (0xx41) 422-8817 (Serra Verde Express).
Porto D. Pedro II
É um grande terminal exportador de cereais, principal escoador de grãos e carga do sul do Brasil e Mercosul. Situado no interior da baía de Paranaguá, sua influência estende-se a uma vasta região do Brasil, além de ser Entreposto de Depósito Franco do Paraguai por acordo internacional. O atual Porto foi inaugurado em 1935.
Sua existência até nossos dias, está ligada aos cinco ciclos a saber: ciclo do ouro, da erva-mate, da madeira, do café e da diversificação, quando seu movimento passou a ser de exportação de milho, soja, farelo, algodão, óleos vegetais, etc. A visitação se faz mediante autorização da Administração dos Portos de Paranaguá, Setor de Relações Públicas. Tel. (0xx41) 420-1205 / 420-1143.
Rua da Praia
Local onde se encontra a maior concentração de sobrados coloniais, testemunhos fiéis de todo o passado parnanguara. Estes seculares casarios da Rua General Carneiro mostram ainda linhas e formas de colonização portuguesa. Localiza-se em paralelo com a margem esquerda do rio Itiberê. Merece destaque a Praça Newton D. de Souza com seu bonito mural sacro de São Francisco das Chagas, do artista parnanguara Emir Roth.
Praça de Eventos 29 de Julho
Localizada no setor histórico da cidade, valoriza seus casarios e monumentos que contam a história de Paranaguá; o chafariz de ferro fundido, marco da instalação de água na cidade no início do século; o obelisco comemorativo da elevação de Paranaguá a categoria de cidade e o antigo bebedouro para animais, em ferro fundido.
Foi urbanizada na gestão do Prefeito Mário Roque, em comemoração aos 350 anos de Paranaguá.
Praça da Fé
Antigo aterro do bairro do Rocio, urbanizado e transformado em um espaço religioso para realização de Missa Campal em devoção a Nossa Senhora do Rocio, no seu dia - 15 de novembro.
Recebe milhares de fiéis vindos de todos os cantos do país, agradecer as graças recebidas. O Marco simbolizado pela pedra em destaque na Praça da Fé reporta ao local da primeira capela onde a Imagem foi encontrada e apresentada ao povo, colocada em tosco oratório onde passaram a se reunir para rezar na primeira quinzena de novembro honrando o mês em que foi recolhida.
Rio Itiberê
Está ligado à colonização paranaense, pois foi às suas margens que se fixaram os primeiros colonos transferidos da Ilha da Cotinga, quando ainda se chamava Taquaré. É navegável em uma extensão de 2000 m e deságua na baía de Paranaguá. Em suas margens se desenvolveu o antigo núcleo colonial dando origem ao casario da Rua da Praia.
Ilha do Mel
A Ilha do Mel, situa-se na Baía de
Paranaguá na região central da costa paranaense, encontra-se vinculada ao
município de Paranaguá. Possui um perímetro de aproximadamente 35
km e área em torno de 2760 hectares. Suas construções históricas como a
Fortaleza da Barra, o Farol das Conchas, remontam ao século XVIII. Tombada pelo
Patrimônio Artístico e Histórico do Paraná em 1975, visando a proteção e a
preservação da flora e fauna e dos aspectos naturais, históricos, arquitetônicos
e arqueológicos. Patrimônio Ecológico não apenas da população paranaense,
mas de toda a humanidade, a Ilha do Mel tem 95% de sua área composta por
ecossistemas de restinga e Floresta Atlântica, o que a elevou à categoria de
Estação Ecológica em 1982. Em março de 2002 foi criado o Parque Estadual da
Ilha do Mel com uma área de 337,84 hectares, na região da Gruta da Encantada.
O acesso se dá pela BR 277 até Pontal do Paraná ou Paranaguá, de onde partem
os barcos. A travessia dura em média 30 minutos a partir do balneário de
Pontal do Sul e uma hora e meia de Paranaguá.
Ilha da Cotinga
Quando do início da ocupação do Paraná, os primeiros colonizadores vindos de São Paulo, com a intenção de chegar a Paranaguá, ali se estabeleceram com receio dos índios carijós que dominavam a região. Situada na baía de Paranaguá, é hoje fonte de mistério, onde se acham inscrições em ruínas e vestígios do início da civilização paranaense. Faz parte da história desta Ilha, antiga sede da primitiva povoação de Paranaguá, o naufrágio do navio pirata francês Boloret, ocorrido em 09 de março de 1718, sendo que muitos afirmam que os piratas lá esconderam o tesouro. Os nativos são índios carijós, que até hoje habitam no cenário onde seus ancestrais nasceram. Em 1677, foi construída uma capela destinada ao culto de Nossa Senhora das Mercês, demolida em 1699, para se erigir a Igreja de São Benedito no continente. Em 1955 foi pedida a reconstrução da antiga ermida, e em 17 de março do mesmo ano realizou-se uma procissão marítima de retorno da antiga imagem de Nossa Senhora das Mercês esculpida em pedra e vinda de Portugal. No ano de 1993 a Ermida foi finalmente reconstruída, sendo sua inauguração no dia 25 de abril. O acesso ao templo é feito através de rústica escada de pedra, formada por aproximadamente 365 degraus, proporcionando uma bela visão da cidade e do mar.
Ilha dos Valadares
Situa-se a uma distância de 400 m do centro de Paranaguá numa área de 2,8 km 2 , à margem direita do Rio Itiberê. É habitada por praieiros e pescadores que se dedicam à pesca artesanal e cultuam tradições como a de ser o palco do fandango paranaense, única dança típica litorânea. Na ilha, também se prepara o barreado, comida típica do litoral e pratica-se o artesanato, principalmente cestaria, cerâmicas e objetos utilitários característicos da região. É ligada ao continente por uma passarela para pedestres.
Baia de Paranaguá
É a maior baía do Estado do Paraná e considerada a terceira de maior importância no País pelo seu estuário lagunar, além de ser cercada pela Serra do Mar e pela Mata Atlântica.
Floresta Estadual do Palmito
Unidade de Conservação que tem por objetivo buscar o fomento e a defesa do uso racional do palmito. Possui Museu, trilhas ecológicas, cozinha experimental, viveiros de mudas, ancoradouro para barcos, lanchonete e loja de artesanato. Acesso pela Rodovia PR 407, km 05. Integra os "Caminhos da Natureza".
Cascata da Quintilha
Formada por um acidente geográfico de aproximadamente 40 m de altura do Rio Brejatuba, está inserido dentro da Mata Atlântica, sendo considerada Área de Proteção Ambiental, devido a grande importância ecológica. O local possui centro de visitantes, lanchonetes, churrasqueiras, trilhas, área para pescaria, bóias salva-vidas. Tel. (0xx41) 9959-1238 / 9102-4496. Localiza-se na Colônia da Quintilha, a 8 km da BR 277, com acesso pela PR 508, km 4 (Rodovia Alexandra/Matinhos).
Horário de atendimento: terça-feira a domingo das 9h às 18h.
Circuito das Colônias
Agraciado com belas paisagens, alia o desenvolvimento a conscientização e preservação ambiental, que está presente nas propriedades rurais, onde se pode encontrar produtos agropecuários e artesanais, além de pesque pagues, restaurantes e outros atrativos que fazem parte de um roteiro de Turismo Rural.